Sexo e Gravidez

Conflito Esposa/Amante VS Esposa/Mãe

A gravidez é uma etapa muito especial na vida de um casal. Hoje, cada vez mais, o parceiro tende a participar neste processo activamente. Tanto os homens quanto as mulheres passam por adaptações físicas e emocionais, inclusivé na sua relação sexual, durante a gestação. No entanto, é talvez, o tema mais delicado e difícil de ser abordado pelo casal grávido, devido às dúvidas e ansiedades que suscita. Homens e mulheres ainda sentem muito constrangimento em falar sobre a sua própria sexualidade, principalmente no que toca às dificuldades, mesmo que seja entre parceiros.
Não é raro haver uma perda de desejo sexual por parte das mulheres ou do casal.
Vários factores, conscientes e inconscientes, contribuem para a alteração do desejo sexual

A alegria e o contentamento do primeiro trimestre cega as demais sensações, além das mudanças iniciais do corpo e dos órgãos genitais. A mulher dirige-se para o planeamento de uma vida, agora familiar, e não apenas de casal. Existem algumas fantasias ou ansiedades em relação à interrupção da gravidez nesta fase, o que pode contribuir para a diminuição do desejo no casal, além de desconfortos comuns como as náuseas.
O conflito básico de se colocar na mesma mulher a figura de mãe e a de esposa-amante pode vir à tona, não só para a futura mãe como também para seu parceiro. Ficam confusos em relação ao papel das suas parceiras . Alguns sentem-se extremamente enciumados e excluídos, buscando uma terceira pessoa para contrabalançar a sua exclusão do par mãe-futuro bebé.

O 2º trimestre é, por vezes, demarcado por um retorno do desejo feminino. Algumas mulheres relatam que nesta fase, o desejo foi o mais intenso de sempre, sentindo-se muito atraentes e felizes. Com o corpo visivelmente grávido, seios e ventre avolumados, muitas gestantes percebem-se mais femininas e sensuais, o que faz aumentar o desejo sexual e a procura pelo parceiro.
O 3º trimestre apresenta maiores desconfortos, principalmente após o 8º mês. A frequência urinária pode aumentar e a barriga muda o centro de gravidade da mulher, o que torna mais difícil o caminhar. As fantasias voltam, agora de serem observados ou sentidos pelo feto durante a relação sexual. Alguns homens temem bater na cabeça do bebé com o pénis durante a penetração. A ameaça de aborto é temida, bem como de parto prematuro. Os casais ficam mais reticentes em buscar a actividade sexual, e alguns abstêm-se mesmo. Por vezes, a ansiedade nas mulheres por não haver gratificação sexual pode ser mais lesiva que o acto sexual.
Muitas mulheres vivem angustiadas durante a sua vida, com dúvidas sobre sexo. Até que finalmente resolvem perguntar, e pensam como teria sido a sua vida sexual se tivessem conhecimento destas respostas mais cedo…

Com base nestas questões surge o Sexy Lounge. Um mini curso de 8 sessões, ministrado por uma Psicóloga/Sexóloga onde se pretende promover a auto-estima e a auto-confiança na mulher bem como a sua saúde e bem-estar.
Ao aumentar a auto-estima sentimo-nos mais alegres, pelo simples facto de ser quem somos... de despertar pela manhã… de viver dentro dos nossos próprios corpos. Essas são as recompensas que a auto-confiança e o auto-respeito nos oferecem. Na mesma linha de pensamento, maiores serão as possibilidades de manter saudável o relacionamento com o parceiro… Pois amor atrai amor.
Abordam-se temas como a Anatomia Feminina, Técnicas de Ginástica Íntima (de modo a exercitar e fortalecer os músculos circunvaginais); trabalham-se formas de sedução e erotização , uma vez que a chave para a sensualidade é começar por se sentir sensual. Revelam-se alguns truques, dicas e jogos com sabor a pecado, pratica-se a auto-maquilhagem, estuda-se a roupa interior certa para se sentir uma deusa.

No decorrer do curso, intervém-se ao nível do desejo, por vezes perdido, tendo por objectivo melhorar a relação entre o casal, bem como incrementar o prazer sexual e a erotização, por vezes camuflado pela experiência da gravidez. A filosofia deste curso é aprender a conhecer o exterior para sentir o interior e transmiti-lo ao parceiro.


Este pode ser, então, o momento de grandes descobertas amorosas. Se o casal se encontra num relacionamento estável, maduro e sólido, a vinda de um filho poderá uni-los de modo mais pleno.
Tal como espontaneamente comemos quando temos fome… bebemos quando temos sede… e dormimos quando temos sono… sem reprimir esses instintos vitais… também é preciso cuidar da nossa sexualidade, sensualidade e erotização… essencialmente porque do bem estar sexual, depende o equilíbrio, a saúde física e mental de cada um de nós!!!

Quanto maior for a nossa auto-estima… mais alegria teremos pelo simples facto de ser… de despertar pela manhã… de viver dentro dos nossos próprios corpos…

São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito nos oferecem…
Quanto maior a nossa auto-estima, maiores as possibilidades de manter relacionamentos saudáveis, em vez de destrutivos... Pois amor atrai amor!!!